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Trabalhadores dos Correios querem mais informações sobre proposta de conciliação apresentada pelo TST para plano de saúde da categoria
ASCOM - CBA
27 de outubro de 2017

A advogada Karoline Martins, do escritório Cezar Britto & Advogados Associados, esteve nesta quarta-feira (25), em São Paulo, acompanhando a reunião da diretoria da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) que debateu a nova proposta para a assistência médica da categoria, apresentada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emanoel Pereira. O escritório Cezar Britto representa a Associação Nacional dos Profissionais dos Correios (ADCAP) e juntamente com a presidente da associação, Maria Inês Capelli, participou do encontro a convite da Federação. Foram discutidas estratégias jurídicas no Procedimento de Conciliação e Mediação Pré-Processual em Dissídios Coletivos do TST, que trata do Plano de Saúde dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A proposta atual prevê a exclusão de pais e mães de funcionários do plano de saúde, além da cobrança de mensalidade e aumento no valor da coparticipação em consultas e exames. Não há informações sobre como será cobrada esta coparticipação (salário base, rendimento bruto ou líquido). “A ADCAP, juntamente com a  FINDECT, acham importante colher mais informações sobre a proposta apresentada pelo TST, até para que se possa fazer um melhor esclarecimento aos seus representados. A proposta parece não levar em conta reivindicações da categoria, como uma maior participação dos trabalhadores na fiscalização dentro da assistência médica proposta pela empresa. Por esta razão, é importante que sejam detalhadas de forma minuciosa todas as mudanças que irão ocorrer no plano de saúde dos trabalhadores”, disse a advogada Karoline.

A Federação também quer o retorno da gestão do plano de saúde para o RH da Empresa. Para a diretoria da FINDECT, o alegado problema financeiro da empresa não é de responsabilidade do plano de saúde, mas sim das sucessivas más gestões nestes últimos anos.

*Com informações da assessoria de comunicação da FINDECT

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