Por iniciativa da deputada Erika Kokay (PT-DF), a Câmara dos Deputados homenageou em sessão solene, nesta segunda-feira (17) em Brasília, os advogados e as advogadas populares de todo o Brasil. Camila Gomes da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (RENAP) e Karoline Martins do Coletivo Candanga Advocacia Popular integram a equipe do escritório Cezar Britto & Advogados Associados e participaram da solenidade.
Erika Kokay destacou a ligação que os coletivos de advogadas e advogados populares têm com os mais diversos movimentos sociais. “Os movimentos sociais começaram a construir uma possibilidade de que tivéssemos, sim, um grupo de advogados e advogadas, um coletivo horizontalizado, que nos permitisse adentrar esses espaços que não foram pensados para ser acolhedores do povo excluído historicamente desse país”, disse a deputada durante a homenagem. A parlamentar destacou que a realização da sessão solene é “uma expressão de gratidão pelos serviços prestados pelas defensoras e defensores populares”.
Karoline Martins, do Coletivo Candanga Advocacia Popular, comemorou a composição majoritária de mulheres na mesa da sessão solene. Segundo ela, as mulheres também atuam na “linha de frente” da advocacia popular em todo o Brasil. “Eu vejo que esta solenidade é importante neste momento em que os nossos direitos estão sendo usurpados e é exatamente neste momento que os coletivos de defesa das cidadãs e dos cidadãos se fazem essenciais. E se a advocacia popular existe é tão somente pela luta dos movimentos sociais, pela reivindicação e construção de direitos desses movimentos.”
Camila Gomes que faz parte da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares, a RENAP, falou da importância de oferecer às pessoas que pouco ou nada têm de acesso à justiça uma alternativa para o reconhecimento e a garantia da cidadania plena. “Temos o compromisso de estar sempre ao lado dos movimentos sociais, de estar ao lado dos protagonistas destas lutas, de exercer uma advocacia solidária com a construção de uma proposta popular do Sistema de Justiça no Brasil. Nossa disputa se dá também no que entendemos por direito, pois os atuais componentes do Sistema de Justiça não são proprietários do nosso sentimento de justiça”.
Assessoria de Comunicação Escritório Cezar Britto & Advogados Associados